quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Você sabe como vai ser o setor da Celulose em 2013?



O setor de celulose deverá ver uma melhora nas exportações e nos preços da commodity em 2013, assim como níveis de endividamento de suas principais empresas no Brasil, mas ainda não o suficiente para trazer alívio ao segmento.

Segundo analistas, a expectativa é de que China e Estados Unidos aumentem importações,  mas a demorada recuperação da Europa, o principal mercado da celulose brasileira, ainda irá pesar sobre o setor. Além disso, a entrada de novas capacidades poderá pressionar os preços da tonelada.

Além da crise da dívida na zona do euro, a lenta recuperação econômica dos EUA e a desaceleração na China prejudicaram as exportações da celulose brasileira, que acumulam queda de 0,8 por cento no acumulado deste ano até outubro, ante o mesmo período de 2011, segundo dados da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).

No segundo semestre deste ano, a China retomou as compras de celulose, o que possibilitou a elevação de preços pelas fabricantes Fibria e Suzano em outubro. Para França, essa retomada chinesa deve continuar em 2013, o que guiará uma melhora no setor, mas que pode não ser suficiente para produzir uma alta significativa nos preços da commodity.

Para o economista, a crise na região europeia irá pressionar também os preços da tonelada do insumo. "A gente espera estabilidade no preço (em 2013 vs 2012), mas se não fosse a Europa, seria melhor."

Já o analista Victor Penna, do BB-Investimentos, acredita que a tendência para os preços é de queda, devido à entrada em operação de novas fábricas, elevando a capacidade de produção do setor.

"Tem a Eldorado (inaugurando fábrica) neste ano, a Stora Enso no ano que vem, então, o preço tende a cair", afirmou.

A brasileira Eldorado inaugura neste mês uma fábrica em Três Lagoas (MS). A Stora Enso deve inaugurar em 2013 sua planta em Montes del Plata, no Uruguai, por meio de uma joint venture com o conglomerado chileno Copec. Já a Suzano inicia as operações na unidade que está sendo construída no Maranhão no fim do próximo ano.

A agência de classificação de riscos, Fitch Ratings, também destacou a entrada em operação de novas fábricas em um relatório sobre o setor, divulgado na semana passada.

"Os preços da celulose devem permanecer sob pressão, uma vez que a capacidade de produção de celulose no mercado global deve aumentar cerca de 8% nos próximos 12 meses, e demanda, cerca de 2%", afirmou o diretor-executivo e autor do relatório, Joe Bormann, em nota.

"Para os produtores de celulose na América Latina, o fluxo de caixa livre deve apresentar melhora em relação a 2012, mas continuará negativo. Os investimentos deverão começar a diminuir gradualmente, após atingirem patamares elevados em 2012. As aquisições também devem diminuir, à medida que as companhias busquem fortalecer seus balanços patrimoniais."

ALAVANCAGEM DAS EMPRESAS

Em meio à busca das empresas por melhorar seus resultados financeiros, Penna, do BB-Investimentos, acredita que o nível de endividamento poderá apresentar melhoras, mas lembrou que a situação das duas principais empresas do país no setor é diversa.

"A Suzano está em um nível mais preocupante. Por questão cambial, ela pode voltar a ter lucro em 2013, mas (entrada em operação de planta no) Maranhão pode pressionar. A Fibria está segurando expansão. Esse investimento de 1,25 bilhão para 2013 está em linha com este ano", disse.

A própria diretoria da Suzano já afirmou que o nível de alavancagem da empresa deverá atingir um pico em 2013, com os investimentos para iniciar as operações da fábrica de Maranhão, passando a diminuir apenas em 2014.
A Fibria, por sua vez, anunciou na semana passada investimentos de até 1,25 bilhão de reais em 2013. Em entrevista à Reuters, o diretor de finanças e relações com investidores, Guilherme Cavalcanti, afirmou que a empresa continua esperando uma melhora no cenário econômico para dar continuidade aos seus planos de uma nova unidade em Três Lagoas (MS).

Fonte: Painel Florestal editado.

Clinômetro: você sabe utilizar?




Em conversa com alguns engenheiros florestais, percebi que mesmo formados, não se sentiam seguros ao uso de instrumento, sejam por essa tecnologia não estar disponível em sua época acadêmica ou mesmo por falta de uso do mesmo. 

Ante o exposto, com o intuito de atualizar e fortalecer os conhecimentos florestais criei este texto explicativo, espero que gostem.

O clinômetro eletrônico é um instrumento eletrônico de medição de inclinações e alturas. A partir de uma distância previamente medida manualmente e dois ângulos medidos pelo clinômetro, ele calcula e apresenta a altura do objeto diretamente no visor. Como todos os dados são processados pelo instrumento qualquer risco de erro de cálculo é eliminado. Todas as funções do aparelho operam com um único botão.

Agora que você já sabe o que é um clinômetro, vamos ao aprendizado de como utilizá-lo, é só seguir os seguintes passos:

1. Defina a qual distância da arvore você pretender ficar, a medida dessa distancia deve ser feita manualmente, com o auxilio de uma trena. Exemplo: 10, 20, 25 metros, etc.

2. Mirar a base da árvore com o clinômetro e os dois olhos abertos, um olhando para a árvore e o outro olhando para o visor do clinômetro;

3. Dar um clique rápido para aparecer a tela DIST (distância) até a árvore; para ajustar a distância segure o botão e mexa o clinômetro para cima (para aumentar a distância) ou para baixo (para diminuir a distância) até atingir a distância desejada;

4. Dar um clique curto para mudar a tela para DEG (declividade);

5. Mirar o clinômetro na base da árvore e dar um clique longo para fixar o valor da declividade;

6. Dar um clique curto para mudar a tela para HGT (altura);

7. Subir olhando com o clinômetro até o topo da árvore, sem tremer, e dar um clique longo para fixar a altura;

Pronto, a altura está definida. 




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