quarta-feira, 30 de maio de 2012

Instituto de Botânica paulista inaugura novo viveiro de plantas



O Instituto de Botânica de São Paulo (IBot) vai inaugurar um novo viveiro de plantas no dia 6 de junho, data em que é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A instalação servirá para a reprodução de espécies e o fornecimento de material para estudos.


Mais de 200m² da área total do viveiro - 700m² - serão destinados a espécies que necessitam de sombreamento, enquanto o restante abrigará plantas provenientes de zonas ensolaradas. De acordo com o instituto, o espaço possibilitará a realização de estudos integrados e específicos de diferentes grupos de plantas cujas características podem definir melhor os modelos de restauração e conservação dos ecossistemas.
O espaço também possibilitará pesquisas na área de produção de mudas para subsidiar os projetos desenvolvidos pelo IBot e pela Secretaria de Meio Ambiente. Entre os projetos estão o cultivo de espécies nativas para a restauração ecológica de áreas degradadas, a formação de um banco de germoplasma de plantas resgatadas em diversas regiões, e a manutenção de coleções vivas do Jardim Botânico - como a coleção de espécies raras e ameaçadas, para fins de conservação biológica.
O herbário do Instituto de Botânica reúne um acervo de dois séculos de amostras da flora brasileira, em grande parte representativa do estado de São Paulo. Conta atualmente com 460 mil exsicatas de plantas e fungos, distribuídas por todos os grupos vegetais (algas, fungos, briófitas, pteridófitas e fanerógamas).
"Atualmente, é o terceiro maior herbário do Brasil, com reconhecimento e indexação nacional e internacional, mantendo intenso intercâmbio com instituições congêneres, em todo o mundo, e abrigando uma das coleções mais importantes de plantas oriundas da Mata Atlântica do Estado de São Paulo", disse Luiz Mauro Barbosa, diretor geral do IBot.
Fonte: Estadão

terça-feira, 22 de maio de 2012

Veta Dilma?


Tem-se que o relatório final, aprovado pela Câmara, somente apontou 21 pontos de discordância do texto


Alastram-se, pelos meios de comunicação, campanhas pleiteando o veto presidencial ao “Novo Código Florestal”, encaminhado à Presidente da República no último dia 07 de maio. O slogan “Veta, Dilma!” já é nacionalmente conhecido e anda dando o que falar.

Diante deste quadro, é preciso esclarecer um ponto ainda pouco levantado na discussão sobre a promulgação ou não do Novo Código: o Projeto de Lei 1879/99 (Novo Código Florestal), fora aprovado de forma quase absoluta, em praticamente todo seu teor, pelas duas casas legislativas, pelo que o veto presidencial à nova Lei seria trágico reflexo de um resquício autoritarista no país.

É preciso atentar-se para o fato de que, a despeito das opiniões e campanhas em contrário, o trabalho final das casas legislativas fora aprovado com significante margem de votos: em um primeiro momento, na Câmara, foram 410 votos favoráveis e somente 63 contrários; em um segundo momento, no Senado, após as emendas realizadas pelo mesmo, foram 59 votos favoráveis e 9 contrários. E, em um terceiro momento, novamente na Câmara, quando a divergência não mais se encontrava na aprovação ou não do Código, se resumindo ao acatamento ou não das emendas propostas pelo Senado, a aprovação se deu por 228 votos, contra 184; mantendo a casa iniciadora praticamente todas as alterações propostas pela casa revisora, unificando, assim, o posicionamento do Congresso Nacional.

Tem-se que o relatório final, aprovado pela Câmara, somente apontou 21 pontos de discordância do texto aprovado pelo senado. Sendo que, destes, somente aquele que se refere à recuperação da margem de rios com largura superior a 10 metros é realmente polêmico e pode acarretar uma diferença normativa expressiva; os demais, na prática, não alteram de forma significativa o conteúdo da norma. Enfim, o Código aprovado no Senado e na Câmara é praticamente o mesmo, sendo inquestionável o respaldo pelo Congresso Nacional.

Diante deste quadro, pergunta-se: seria democrático o veto presidencial à lei aprovada com tamanha margem de votos pela Câmara e pelo Senado? Entendemos que não, em uma democracia indireta, a vontade do Congresso Nacional é, de forma presumida, o anseio da sociedade, não sendo mais possível que todos os cidadãos reúnam-se em ágoras para manifestarem sobre o rumo do Estado, como o faziam nas antigas cidades gregas.
Desta forma, sem entrarmos no mérito do Novo Código Florestal e sem analisarmos, aqui, o seu conteúdo, defendemos a sua promulgação, pois, se após incontáveis audiências públicas, manifestações, debates, reuniões das comissões e casas legislativas, o mesmo restou inquestionavelmente aprovado no Congresso Nacional, o veto presidencial seria uma agressão à democracia e à função legislativa, ainda que respaldado por uma Constituição Federal que garante sua possibilidade.

É preciso cuidado, pois o modismo ambiental, somado à justificável preocupação com o meio ambiente e o futuro da espécie humana, fazem parecer verdadeira as afirmações de que o Novo Código é sinônimo de desmatamento e que sua aprovação é fruto do estrito anseio de ruralistas gananciosos e despreocupados com a questão ambiental.

Ademais, as campanhas concedem uma falsa eficácia ao código de 1965, como se este tivesse garantido a proteção ambiental, quando, na verdade, representa uma das letras mais mortas já produzidas neste país, inaplicada e inaplicável.

Certo é que, em se vetando o Novo Código Florestal, a questão ambiental no país continuará sendo tratada de forma inadequada e insuficiente pelas autoridades. Assim como a sua aprovação, por si só, também não será suficiente para garantir um desenvolvimento sustentável no país, a depender muito mais de educação e políticas públicas, do que de leis.

Consoante reconhecido pelo seu próprio relator, o “Novo Código nasce precisando de reformas”, e, ao contrário do que possa parecer, não atenderá nem aos anseios ruralistas, e nem aos ambientalistas, consoante o tempo irá demonstrar. Aliás, é preciso o fim dessa dicotomia, para que se possa discutir a questão com ciência e critérios razoáveis. A paixão que o tema produz, tem cegado os opostos adeptos, que, como torcedores fanáticos, sem argumentos, não se atentam à qualidade do jogo desenvolvido.

Desta forma, “Veta, Dilma!”... e seja tão autoritária quanto aqueles que editaram os atos institucionais sobre vossos protestos. O Código Florestal fora debatido nas casas legislativas do Congresso Nacional, como poucas leis o são, e fora aprovado com significativa margem de votos; seu veto, desacompanhado de políticas públicas que efetivamente garantam a proteção ambiental e uma produção adequada, será suficiente apenas para manter a mera ilusão de que a legislação vigente assegura um desenvolvimento sustentável no país, o que nem de longe representa a realidade.
Fonte: Lucas Azevedo de Carvalho e Sebastião Renato Valverde

domingo, 13 de maio de 2012

A Farsa do Aquecimento Global

Em complemento a entrevista publicada anteriormente, o Prof. Dr. Ricardo Augusto Felicio sede uma entrevista ao Programa do Jô falando sobre a farsa do aquecimento global.


"Rio+20 é mamata e aquecimento, história pra boi dormir", diz professor


Professor da USP critica duramente ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore. Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
Professor da USP critica duramente ex-vice-presidente dos EUA, Al GoreFoto: Ricardo Matsukawa/Terra
A pouco mais de um mês para a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o professor Ricardo Augusto Felício é a "água no chope" de qualquer tese ambientalista, a ponto de dizer que o aquecimento global é "história para boi dormir", que o protocolo de Kyoto "é uma grande besteira" e que Al Gore, o ex-vice-presidente americano que fez o documentário "Uma Verdade Inconveniente", sobre os perigos da elevação das temperaturas no planeta, não passa de um "sem-vergonha".
O que mais intriga em Felício, e que serve como contraponto ao espírito de conservação ambiental e de políticas de sustentabilidade tão em voga, é que o seu discurso é embasado em estudos e, claro, na sua formação específica: é bacharel e mestre em meteorologia da Antártida, onde já esteve para duas temporadas de pesquisas, além de doutor em climatologia da Universidade de São Paulo.
Ele repudia a existência do aquecimento global e afirma, com toda a convicção, que buraco na camada de ozônio é algo equivocado, pois sem a incidência do sol, ela simplesmente não existe, é um estado transitório. Sempre com argumentos fortes. "Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo. São vários os interesses. O discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no futuro. A gente fica evocando os maiores medos da humanidade", explica.
Vinte anos após a Eco92, o Brasil, e especificamente o Rio de Janeiro, volta a ser o centro das atenções em temas relacionados ao meio ambiente e suas políticas a partir do mês que vem. Para o professor, porém, tudo não passa de "uma grande mamata". "A cada 20 dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar? Copenhague no Natal? Show!", afirma.
Confira a seguir a entrevista exclusiva do Terra com o climatólogo da USP.
Terra: Quer dizer que essa história toda de aquecimento global é pura balela?
Ricardo Felício: É história para boi dormir. Primeiramente, pela hipótese que se utiliza: essa história toda de efeito estufa, que aí incrimina o gás CO2, aquele que alimenta toda a nossa vida, e está entre os que absorvem a radiação infravermelha, deixando a Terra ainda mais quente. Mas isso aconteceu sempre em toda a história do planeta. A taxa de CO2 é extremamente pequena, em torno de 0,033% a 0,035%. É tão ridículo! E estamos falando de todo o CO2 do planeta. Para você ter uma noção, a atividade humana é menor que a dos insetos. Não dá para engolir mais essa história. É uma física impossível. Se isso acontecesse os cientistas já teriam montado algum equipamento nesse sentido, justamente para captar essa energia extra, você não acha?
Terra: Sinceramente não sei, mas estou ouvindo sua tese.
Felício: O climatólogo canadense Thimoty Ball (outro famoso por contrariar a tese coletiva do aquecimento global) dizia que nós confundimos essa ideia de green house (casa verde) com glass house (casa de vidro). Porque a energia entra naquela casinha de vidro, esquenta o ar, mas ele não sai lá de dentro. O efeito estufa é um efeito que diminui, ou até anula a dinâmica de fluído de atmosfera. Você está dentro do carro, com vidro fechado: você vai morrer porque você está com calor. Abriu o vidro, caem 20 graus quase que automaticamente.
Terra: E os outros gases, como os CFCs?
Felício: Essa besteira que inventaram que foi o protocolo de Montreal, que antecedeu outra besteira chamada protocolo de Kyoto, fala que não pode ter. Criaram até delegacias no Canadá para não se usar CFC. Você torna o gás um vilão, que quem usa tem que ser preso para não destruir a camada de Ozônio. Chegou-se ao ponto de se confiscar produtos, como desodorantes, que usavam esse gás. Resumidamente, é queda de patentes: é um gás altamente benéfico para a indústria, não reage com nada. Quando ele cai no mar, as próprias bactérias o destroem, segundo o último artigo científico que li. A quantidade de CFC é irrisória.
Terra: Mas não causa buracos na camada de ozônio?
Felício: Mudança climática não é ciência consolidada. Lá na Inglaterra já está saindo do currículo escolar. Mas para nós aqui, que somos país de terceiro mundo, continua se ensinando esta besteira. O que existe na atmosfera é nitrogênio e oxigênio. O tal do ozônio é um estado transitório quando a energia solar incide sobre a atmosfera. O ultravioleta categoria C, por propriedades da molécula, age sobre o O2. É bem simples o que eu vou dizer: ele reage, e gera o ozônio. Ele é transitório. Quando não tem energia, não forma. Sem sol, não tem camada de ozônio. É um ciclismo rápido. Quando não tem luz, não tem ozônio.
Terra: Você já viu, certamente, o documentário "Uma Verdade Inconveniente", do ex-vice-presidente dos EUA, o Al Gore?
Felício: Ele é um sem-vergonha! Ele é dono da bolsa climática CCX (que cuida de créditos de carbono), que está caindo por chão, porque sua história é irreal. O filme e o livro são proibidos de entrar nas escolas do Reino Unido. A alta corte britânica proibiu, você sabia disso? Porque tem pelo menos 10 inverdades ali. Aqui você vai a qualquer escola e tem gente ensinando e falando do filme daquele desgraçado.
Terra: Quais inverdades são essas?
Felício: Uma é a do próprio efeito estufa, ao mostrar que os efeitos meteorológicos estão ficando severos. Poxa, gente de velha guarda dos Estados Unidos que estuda tornados há décadas mostra que isso não existe. É o processo da desinformação. Colocam um cientista político corrupto por trás, que vai na história que você quer escutar. Eu estudo há anos a Antártida e já estive lá duas vezes. Os anos de 2007 e 2009 foram os mais frios, quebrou-se recorde de 1941. Justamente no ponto em que eles dizem que mais se aquece, que é a península Antártida. O pessoal do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que trabalhava sério com as informações de meteorologia, nos últimos 15 anos mostrou que a temperatura estava baixando. Só que fecharam a estação deles! Quando a informação não convém, fecha-se.
Terra: Acho que algumas pessoas que lerem essa entrevista vão ter a impressão de que você fala de uma teoria da conspiração.
Felício: Não é teoria da conspiração, é mentira mesmo. São vários os interesses. Você vai me desculpar, mas o discurso da mídia está sempre pautado no medo, na morte e no futuro. As pessoas vão morrer! A gente fica evocando os maiores medos da humanidade.
Terra: Você está dizendo, fazendo um comparativo, que a ideia de aquecimento global é igual a dos armamentos de destruição em massa que o ex-presidente americano George W. Bush usou como justificativa para invadir o Iraque? Ou seja, a teoria do medo?
Felício: Exatamente. É o controle das pessoas. Você justifica qualquer ação governamental com isso. Esses caras estão passando por cima de tudo, estão legitimados porque estão salvando o planeta. Você está abrindo precedentes para se salvar o planeta. Passa por cima de lei, de controle de recursos naturais. O medo legitima a implementação de qualquer coisa, e ainda serve de desculpa que não deu para fazer algo que deveria ser feito. Teve enchente? Poxa, desculpa, quem mandou você usar o seu carro? Mudou o clima do planeta: se você não usar a sua lâmpada de led você vai ter um desastre de enormes proporções. Agora inventaram até essa história de proibir sacolinha plástica (a distribuição em supermercados) para obrigar as pessoas a gastar mais dinheiro.
Terra: Você também é contra isso? Mas o plástico demora mais de 100 anos para se degradar no ambiente.
Felício: O planeta é muito mais sofisticado do que a gente acha. Já existem vários mecanismos na espreita aproveitando a oportunidade. Já ouviu falar das leveduras negras? São bactérias que comem até petróleo. Esse papinho que não pode usar plástico é bomba relógio elitista, porque os pobrezinhos não vão poder mais usar. Vai fazer as pessoas gastarem dinheiro para se comprar plástico? É uma sem-vergonhice! Daqui a pouco vão falar que o aquecimento global começou com as sacolinhas. Temos tecnologia para chegar no lixão e eliminar o plástico. Poxa, já temos bactéria que come até petróleo! É a velha máxima: 'Está com dor de cabeça? Corta a cabeça'.
Terra: Por que não usaram essa tal levedura no derramamento de óleo do golfo do México, então?
Felício: É como eu disse: tudo uma questão de interesse. Sempre é assim. Já estou abstraindo dessas coisas. Não dá, cara.
Terra: O que você acha da Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre agora no próximo mês de junho?
Felício: Minha opinião é a pior possível: a (premiê alemã Angela) Merkel não vem, um monte de gente não vem. O que vamos deixar para os filhos? Rio+50, Rio+infinito? Isso é literalmente manter as colônias daqui sob o domínio europeu. Em 1492 vieram com o espelhinho vender para gente, agora vêm com essa mentira. É a 'mamata', meu velho. A cada 20 dias tem uma reunião num lugar exótico: você não adoraria viajar? Copenhague no Natal? Show! (sobre o último grande encontro climático mundial na capital dinamarquesa, em dezembro de 2009). Nunca vamos resolver esse problema porque é a 'mamata' e não precisa de nenhum cientista para falar isso. O mito tem poder porque as pessoas acreditam. Aí eu quero ver quem é que vai por o nomezinho para se responsabilizar. Em ciência, quem faz afirmação é que tem que provar. Isso é um princípio, o cético não tem que provar, a gente pede a prova. Não tem prova nenhuma, isso que é o pior.
Não tem medo de estar totalmente enganado?
Felício: Nenhum mesmo. Não dá mais. O planeta vai fazer o que quiser e danem-se vocês seres humanos. Quando eu quiser fazer nevasca, vou fazer, e quando tiver tsunami vocês correm com os rabos no meio das pernas. Veja como é curioso: os cientistas sempre têm uma solução desde que você pague por elas. O cético fala para você não fazer nada, e não pagar nada. Não estou falando para você pagar algum produto meu.
Terra: E se daqui a alguns meses você escrever um livro falando sobre tudo isso? Não será também, de certa forma, por interesse?
Felício: A pior coisa para um cientista é ter que fazer isso. Passo o bastão para quem quiser. Queria ficar no meu cantinho, fazendo minha pesquisa, trabalhando sossegado. Mas é muita patifaria. Sou humanista, não um marxista. É o destino da humanidade por outro viés. O planeta vai muito bem, obrigado. Vai continuar por aqui quando nós já tivermos desaparecido. Já tem um monte de livros aí na praça, gente muito melhor do que eu. Procura na internet. São 35 mil oceanógrafos, meteorologistas dos EUA. Muita gente que não aceita essa hipótese. Não tem mais o que falar: tem que encerrar esse assunto. São dois mil anos de assunto, chega! Temos que nos preocupar em resolver os assuntos da humanidade, como os recursos hídricos para resolver a condição das pessoas na seca.
Fonte: Terra

sábado, 12 de maio de 2012

Produtos Não-madeireiros



Uma questão muito citada atualmente , é se podemos ganhar dinheiro com uma floresta em pé???

 E a resposta é sim!!!

Muitos dos meus leitores podem estar estranhando, porém outros com uma visão mais abrangente do tema, encara com naturalidade este fato. Quem nunca brincou com um brinquedo de borracha? Será que há algo presente no solado de nossos tênis esportivos? E nos balões de festa? Portanto, se a resposta for positiva, vocês já vivenciaram a experiência de utilizar um produto não-madeireiro , o látex, ele é extraído da Seringueira (Hevea brasiliensis). Podemos encontrar muitos outros produtos não-madeireiros em nosso cotidiano e nem imaginamos como é o caso das castanhas, óleos, resinas, fibras, gomas, frutas, temperos,taninos, tinturas, rattan, bambu, entre outros.

Uma das soluções encontradas para que se tenha a manutenção das florestas é a utilização de forma sustentável de seus recursos naturais, além do que isso ajuda a manter a sobrevivência de famílias dependentes do uso sustentável dos recursos naturais.

Mas o que é um produto florestal não-madeireiro? São recursos ou produtos biológicos da flora, exceto a madeira, que são obtidos das florestas para subsistência ou para comercialização. Podem ser originados de florestas naturais, primárias ou secundárias, florestas plantadas ou sistemas agroflorestais.

Gostou???

Agora se pretende ganhar dinheiro com esses produtos aguardem as próximas publicações, pois lá abordarei os principais produtos manejados e suas utilizações.

Até a próxima.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Senai abre vagas gratuitas para curso de papel e celulose


A Escola Senai Theobaldo De Nigris está oferecendo, em parceria com a prefeitura de Caieiras (SP), curso para auxiliar de fabricação de papel. As aulas ocorrem de 29 de março a 31 de maio, das 17h30 às 21h30, na Secretaria de Educação de Caieiras (Rua Bolívia, 407, no Centro). 

O curso tem 36 vagas e as inscrições podem ser feitas até 23 de março no próprio Senai (Rua Bresser, 2.315, na Mooca, em São Paulo). Os interessados não podem estar empregados em fábricas de papel ou celulose.

CONTATOS:
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2797-6317.



Fonte: ABTG / Revista Tecnologia Gráfica

Docente da ESALQ integra discussão sobre florestas na Rio+20



A convite da Coordenação dos “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, do Ministério das Relações Exteriores, o professor Edson José Vidal da Silva, docente do Departamento de Ciências Florestais (LCF), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, atuará como facilitador nas discussões on line acerca da temática florestal, em atividade preparatória à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).

A Rio+20 acontacerá na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 22 de junho próximo. A Conferência se iniciará pela terceira e última reunião do Comitê Preparatório (Prepcom), de 13 a 15 de junho, e se encerrará com o Segmento de Alto Nível, de 20 a 22 de junho. Entre os dois eventos, o Governo brasileiro, em colaboração com as Nações Unidas, realizará, de 16 a 19 de junho, no mesmo local da Conferência, uma série de “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”. 

Os Diálogos estão sendo preparados como um instrumento efetivo para que a sociedade civil participe das discussões sobre temas fundamentais relacionados ao desenvolvimento sustentável. As conclusões e recomendações emanadas dos Diálogos serão encaminhadas diretamente aos Chefes de Estado e de Governo que participarão da Conferência no Rio de Janeiro.

Dez temas foram indicados, com base em sua relevância na definição de estratégias públicas e privadas para a promoção do desenvolvimento sustentável e para o futuro da humanidade. São eles: Segurança alimentar e nutricional; Desenvolvimento sustentável para o combate à pobreza; Desenvolvimento sustentável para combate à pobreza; A economia do desenvolvimento sustentável, incluindo padrões sustentáveis ??de produção e consumo; Cidades sustentáveis e inovação; Desemprego, trabalho decente e migrações; Energia sustentável para todos; Água; Oceanos; Florestas.

Vidal atuará inserido no tema Florestas, junto com Benjamin Cashore, professor da Universidade de Yale (EUA) e Michelle Kovacevic, do Center for International Forestry Research (Indonésia). Na prática, mediarão as discussões a partir de uma plataforma digital, desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e lançada na semana de 16 a 20 de abril. “Foram escolhidos 3 instituições que trabalham com florestas no mundo, a ESALQ, a Universidade de Yale e CIFOR. Isso significa que nós fomos escolhidos pelo papel que temos na liderança científica e acadêmica na América Latina”, avalia Vidal.

Participam dessa discussão preparatória todos os segmentos da sociedade civil, incluindo comunidade acadêmica, setores privados, ongs, etc. O debate segue até meados de junho, quando os organizadores esperam ter consolidadas as recomendações resultantes das discussões on line, que serão transmitidas aos membros dos Diálogos. “É um espaço criado para a sociedade civil, de modo que, além de membros convidados, qualquer pessoa pode cadastrar-se”, conclui Vidal.

Interessados em participar dos Diálogos da Rio+20 podem cadastrar-se no site www.riodialogues.org.



Fonte : portaldoagronegocio.com.br

terça-feira, 8 de maio de 2012

Biologia e danos de cupins em Eucalipto - Parte 1



1 – Introdução
Região com problemas América Central, parte da Africa e Oceania.
Relativamente antigo no Brasil o problema com cupins, depois das formigas.
2 – Espécies de cupins-praga em florestas
- Cupins das mudas
Ø  Cornitermes (C. cumulus e C. bequaerti)
  - Cupins de montículo: atacam mudas de eucalipto
  - Destroem o sistema radicular das plantas com idades entre 1a 6 meses

·         OBS: Complexo Cornitermes é composto por: CORNITERMES, NEOCAPRITERMES, PARACORNITERMES, ETC.

Ø  Syntermes ( S. molestus e S. insidians)

- Atacam plantas com idade entre 1 a 10 meses em áreas de cerrado;
- Alimentam-se das raízes e casca das mudas; Causam anelamento do caule;
- Controle difícil, pois atacam também a parte aérea.

- Cupins do cerne

Ø  Coptotermes testaceus

- Distribuição - SP ao AP ( Predomina na região do cerrado)
- Só se percebe o dano na árvore após o inseto ter ocasionado o dano;
- Destrói árvores de 5 a 12 anos de idade (tronco oco)
- Não há método de controle para este grupo
- Em algumas regiões 50% das árvores são atacadas pelos cupins;
- Esses cupins não matam a árvore, só a deixam oca.

Ø  Nasutitermitinae

- Distribuição: Nordeste (BA)
- Atacam árvores entre 5 - 8 anos de idade

- Outros cupins

Ø  Heterotermes tenuis ( conhecido como cupim da cana-de-açúcar)

H. tenuis (Rhinotermitidae) associado ao cancro do eucalipto (Cryphonectria cubensis)
• Ataque associado do cupim e do fungo causaram 25 % de mortalidade
• Atacam jardim clonal

Ø  Cupins da casca
Microcerotermes sp.
• Amitermes sp.

3 – Biologia dos cupins

- Insetos Sociais, possuem ninhos (subterrâneos ou em árvores)
- Dão revoadas ( set-mar) apenas os indivíduos alados ( siriri, aleluias);
- As operárias abrem um canal para a saída dos alados e os soldados ficam protegendo esse canal.
- Quando eles caem no chão, eles eliminam as asas através da movimentação (o inseto fica se balançando), pois a asa atrapalha por seu elevado tamanho;
- O macho encontra a fêmea, a partir do ferormônio liberado por ela, os machos brigam pela fêmea e o mais insistente vence;
 - Após a copula eles encontram um local para fazer seu ninho, então começam a escavar, trabalhando sempre juntos, após a formação do ninho eles podem ficar por lá o resto da vida, gerando vários descendentes.
- O cupim pode se alimentar do próprio solo e de ovos produzidos pela fêmea.
- Após a copula, ocorre a fisiogastria, o abdome da fêmea começa a crescer, ficando muito grande, com isso, para que se tenha a movimentação da fêmea no cupinzeiro é preciso que as operárias a carregue.
- Depois de formado o cupinzeiro, os cupins se alimentam de tudo que tem celulose e na ausência de alimentos mortos, vão a procura de árvores vivas.

- S. Whelleri:  faz abertura e fechamento do olheiro. Quando fica muito quente o cupim fecha o olheiro, geralmente durante o dia e abre novamente à noite.

FORMIGA NUNCA FECHA O OLHEIRO.

4 – Danos causados por cupins

Os cupins-praga dos plantações florestais podem ser separados em 2 grupos:
1) Cupins das mudas (cupins das raízes): atacam mudas recém-plantadas até 1 ano de idade.
2) Cupins do cerne: atacam árvores formadas ( a partir de 4 anos de idade), destruindo o interior das árvores.
3) Cupins da casca: atacam árvores formadas ( a partir de 2 anos de idade).

- Muda atacada por cupins (sintomas): quando se vê uma muda murcha no campo, provavelmente ela sofreu ataque no sistema radicular;

- O cupim esta presente no solo o ano inteiro, porém em épocas secas as plantas morrem mais, pois no período chuvoso, as plantas emitem raízes secundárias quando atacadas por cupins, porque há umidade no local.

- DICA: Sintoma, quando o dano é causado por inseto as folhas não caem, quando o dano é por estresse hídrico as folhas caem.

 - O cupim causa reboleira no plantio.

- Existe o dano secundário de um ataque, quando o cupim corta a raiz, mas ainda fica um pouco de raiz, a árvore murcha, e no período a árvore cresce, porém com uns 2 anos de idade a árvore cai devido a sua raiz ser superficial.

4. Prejuízos causados pelos cupins-praga
As perdas são expressivas. Estimando-se uma produtividade para uma floresta de eucalipto de 210 m3/ha na idade de corte (6 anos) e supondo um dano médio de 20 % de mortalidade por cupins, teria-se o seguinte:
- Perda de 42 m3/ha ou 267 árvores/ha (em um stand de 1333 mudas/ha ou espaçamento 3 x 2,5 m).
- Os prejuízos podem chegar a R$ 1.680,00/ha, na idade de corte.

Referências bibliográficas:

- WILCKEN, C. F. Manejo de cupins em florestas de eucalipto.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

São Paulo recebe neste mês o Viva a Mata 2012


 
Evento contará com mais de 30 atrações programadas e 75 estandes temáticos
 07/05/2012 - A partir do dia 18 de maio, o Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), recebe as atividades do Viva a Mata 2012, o maior evento brasileiro em prol da Mata Atlântica. Neste ano o evento chega com novidades, destacando a importância da zona costeira e dos ecossistemas marinhos. Serão mais de 30 atrações programadas e diversas outras promovidas nos estandes. Durante três dias, o público poderá participar de palestras, debates, oficinas, exposições, observação de aves, apresentações teatrais e jogos. 

A mostra é aberta ao público, gratuita, e acontecerá na Arena de Eventos do Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), entre os dias 18 e 20 de maio, das 9h às 18h. 

Fonte: Portal SOS Mata Atlântica/Adaptado por CeluloseOnline

Semana apresenta queda para preços de celulose de fibra longa e curta


 

Segundo consultoria Foex, queda aconteceu de 24 de abril a 2 de maio
07/05/2012 - Os preços da celulose de fibra longa e de fobra curta apontaram queda na semana entre 24 de abril e 2 de maio, publicou nesta quarta-feira (2) a consultoria finlandesa Foex.
Segundo a empresa, os embarques de celulose nos EUA aumentaram consideravelmente em março, mas ainda seguem baixos em relação a março de 2011. Cumulativamente, as entregas do primeiro trimestre caíram 5,5%. Deste modo, a fraqueza do setor de impressão e escrita deverá ser mantida, fazendo o mesmo com a demanda por fibra curta em abril.

Na Europa, mesmo com ajuste sazonal, os estoques fibra longa foram ligeiramente para baixo. Em abril, a atividade de compra da China parece ter caído acentuadamente, o que levantou algumas preocupações sobre os preços de celulose, em contraste com o impacto positivo dos dados divulgados em março.

No que se refere à fibra curta no Velho Continente, os embarques de março refletiram a queda grave na demanda de papel e produção gráfica nos países industrializados. Quanto aos preços, os anúncios de preços mais altos a partir de 1º de maio de vários fornecedores parece ter suportado também os preços no final de abril. A China mostra pouca atividade compradora.

Na China, o tamanho dos estoques de celulose de fibra curta de mercado não é conhecida, mas essa calmaria dos compradores no final de abril suporta a ideia de que essas remessas de dezembro de 2011 e do primeiro trimestre deste ano acabaram nos estoques.

Por sua vez, a fibra longa mostrou aumento nos embarques totais no mercado de celulose para a China de 4,2% em março, frente ao mesmo período de 2011. Durante o primeiro trimestre, o consumo subiu 17% desde o ano passado e a atividade de compra no final de abril parece ter sido relativamente calma. O aumento das taxas de frete suporta a busca dos produtores por preços mais altos, mas alguns produtores já anunciaram preços inalterados em relação a maio.

Fonte: Info Money/Adaptado por CeluloseOnline

Ministério Público quer desmatamento zero para indústria da carne na Amazônia


Como contrapartida, as empresas obtêm a abertura de mercados

domingo, 06 de maio de 2012
O Ministério Público Federal (MPF) propôs a todas as empresas do setor de carne que atuam na região amazônica que assinem um termo se comprometendo com o desmatamento zero em toda a cadeia produtiva. Já firmado por 97 frigoríficos do Pará, do Acre e do Mato Grosso, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pode ser estendido a Rondônia, Amazonas, Amapá, Tocantins, Maranhão e Roraima.

“A tônica desse trabalho é o diálogo e não queremos impor metas de cima pra baixo. A legislação é o limite, mas podemos ser propositivos e andar em etapas até a regularização ambiental e social. Estamos conscientes das dificuldades do produtor”, explicou o subprocurador-geral da República Mário Gisi em entrevista publicada na página do MPF. A afirmação foi feita durante encontro realizado esta semana em Brasília entre representantes do Poder Executivo, setor privado e Ministério Público Federal.

As indústrias beneficiadoras de carne terão de responder em 30 dias se aceitam comprar matéria-prima exclusivamente de produtores rurais que não cometam desmatamento ilegal, façam o georreferenciamento de suas propriedades e não tenham histórico de trabalho escravo e invasão de terras indígenas ou quilombolas, de comunidades tradicionais ou unidades de conservação.

Como contrapartida, as empresas obtêm a abertura de mercados, crédito rural sem exigência de certificação, melhorias nos sistemas de controle de trânsito de animais e prioridade na regularização fundiária. Foi proposto ainda ao Ministério da Agricultura que crie um selo de inspeção voltado à produção artesanal de carne. 

“A assinatura do acordo é importante para a sociedade e essencial para os produtores rurais. Muitos produtores rurais, até 2009, tentavam se regularizar e só encontravam dificuldades, além do temor de serem multados e criminalizados. Agora, todos estão se regularizando com segurança jurídica”, afirmou o procurador da República Daniel Azeredo Avelino, do Pará, um dos responsáveis pelas negociações.

“Conseguimos avançar e estamos cumprindo a legislação no Pará, porque as regras do jogo são as mesmas para todos, o clandestino é exceção agora”, disse Gil Reis, da Associação Brasileira de Exportadores de Gado.
Fonte: Correio do Brasil
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...